PROSA SOBRE O SÃO FRANCISCO
(PROF. ALISSON CONCEIÇÃO)
Nasci e me criei, ouvindo o meu avô falar:
"peixe igual ao do Rio São Francisco, nesse mundo não há"
tem Surubin, Dourado, Pacamã, Pial, Mandi, Chorão,
Êta Rio bom que só trás emoção!
Mas depois que o motor chegou...
Parece que o muitos deles se acabou,
Motor que gera energia,
Que trouxe alegria
Mas não sabedoria.
Os ribeirinhos reclamam:
" Não há água que aguente tanta barragem construída pela gente"
Mas não fique triste não!
O rio é santo, tem São Francisco como protetor,
Homem simples, forte e valente,
Que vai acabar com a agonia da gente,
Rio de religião, o único que atravessa o sertão,
Não vai secar!
Porque São Francisco não deixa,
Mesmo com os homens fazendo besteira.
Me recordo do meu avô,
Sentado na sua oficina,
Concertando a televisão,
Lembrei também da transposição,
Todo mundo diz a sua opinião,
Falam que é ruim porque o rio vai secar
Outros falam contentes,
pra matar a sede de tanta gente
Fico pensando na irrigação
que vai matar a sede e a fome do sertão
Êta mundo de cão!
Cada um fala a sua opinião,
Tanta gente que só leva vantagens
E esquece do próximo,
Era tão bom se praticássemos o amor do povo Brasileiro,
Pois o rio São Francisco existe e é verdadeiro!
Precisamos dar um fim na ganancia humana,
Juntar a cara e a coroa
Pois o rio só tras coisa boa
Vamos pensar no " Velho Chico" e encontrar a solução,
Pois ele serve para mim, para você e para toda a população!
Saudades fico do meu avô,
Então peço a vocês:
Mais amor, por favor!
Apresentamos nosso espaço de produções, aberto a todos os docentes desta Instituição. Que possamos expressar aqui, todo nossa intimidade com o mundo das letras e da linguagem, a fim de que possamos instigar nossos alunos à leitura e à escrita. Estamos ansiosos por essa fantástica aventura! Sejam bem- vindos! A Coordenação
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
O ENCONTRO DE OLAVO
Muitos
não sabem o que custa passar fome...
Olavo
viu uma criança, de pés no chão,
Jazia percorrendo
sozinha,
Impetrando compaixão.
Impetrando compaixão.
Com fome e na solidão,
Sem a
presença de um adulto
Ela queria um pouco de ternura,
queria um pedaço de pão...
Ela queria um pouco de ternura,
queria um pedaço de pão...
Olavo norteou os deprimidos passos,
Deu sem embaraço,
O apoio dos seus braços
e um pouco de atenção,
Ao dialogar
como faz
Com os seus
queridos irmãos...
A recompensa
ficou na alegria
Que tens no coração.
Que tens no coração.
O encontro
foi magnífico,
Foi belo e
com gratidão.
Olavo
percebeu o sorriso mais lindo brotar da alma,
Que
encantou seu coração.
Marcela Rodrigues dos Santos
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
O Mistério Escondido
(José Igor)
Olho para o céu, não tem estrelaOlho para dentro de mim, parece não haver sentido
Paro e grito: onde estás?
O silêncio é a resposta
Há um caminho a seguir
Quem me guiará?
Paro e grito: onde estás?
Ele é aquele que as vezes se cala
Ora, eu quero respostas
É aí que sinto a brisa suave
De leve um toque no ombro
"Eu estou contigo, ainda que não me vejas não te abandonarei”
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